sábado, 20 de março de 2010

Van Gogh

Agora pode ser o indivisível do que poderia ser o sempre sem amanhã. Um campo de ilusões sem fim, colorido. O campo se move como Van Gogh desenhou. Tudo se transmite como Einstein anunciou. A mediação pode ser olhar para o infinito de estrelas na chuva.
Você consegue tocar a flor dos meus cabelos!
Enquanto não sei para onde ir, meu amor escorre nas pedras de um quadro. Arco-íris. Enquanto não sei para onde você vai, vago no universo e viajo com o vento.
Te encontro no final onde tudo se une e se completa nas mãos.

Velhas histórias roucas, velhas e tolas brincadeiras infantis. Vou para o mar casar a onda com a lua de prata. Vou vestida de flores ver as rosas orvalhadas. Vou ver você dormir. Será meu anjo na janela, minha borboleta amarela, minha lembrança de aquarela. Te sinto como essência da alma, livre. Me inspira como linhas sem soltar você de mim, assim sem fim. Natureza que liga e caminha, perdida por ai. Escondida por ai. Está demorando para acordar, cai da cama. Leva um susto. Volte a sonhar, rápido! Louca numa peça de teatro. Monólogo impróprio.

Foco naquilo desfocado que não sabemos o nome. Nossa viagem ao frio caminha sempre na primavera, estação minha e tua. Na avenida correndo da chuva, almoçando e rindo. Ficar sem fazer nada fazendo nada. Soltos pelo ar e respiração eu te conheço dentro do meu coração.

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