sábado, 29 de janeiro de 2011

Céu

Cataventos molhados do suor do sol
Peixes encharcados da velha água salgada
Fotografias nunca reveladas
Insanidade aguda e vazia
Profundezas calculadas de uma terra
Raio de luz que não faz brilhar
Vértebra que um dia escureceu
Discernimento em ênfase
Cálculos quebrados

Vida cheia de glória
Passado de conquistas
Presente dos céus
Deus!
Deus!
Deus!

Naturalidade de uma alienação
Televisão para ressoar o vazamento morto
Complacência embargada
Pêsames por fim
Alicerce, vida
Deus!
Deus!

Mundo redondo
Bolo redondo
Prato redondo
CD redondo
DVD redondo
Copo redondo e quadrado
Terra
Infiltrações

Deus
Du
Céu

Salvar agora.

Assim segue

A vida é dura para quem abre os olhos de verdade, quem abre os olhos e deixa a claridade entrar.
A vida é gelada para quem deixa a água escorrer pelas entranhas da pele ao luar.
Palidez assombrosa de um estranho. Noites ao pensar.

Os meus vazios cheios

De tanta filosofia quero água morna Correr na grama para longe de gente morta Invisíveis olhos negros, pérolas negras Me levem daqui, lon...