segunda-feira, 29 de março de 2010

EFEMÉRIDES

Posso revelar meus estudos na astronomia.
Sou um corpo celeste invisível.
Posso explorar meu sideral, meu satélite, minhas fases com meu óculo. Posso inventar um novo telescópio refrator e conseguir observar atentamente passos na minha rua, a Nebulosa de Oríon e Andrômeda, e ainda, umas quantas variáveis e distantes estrelas reconhecidas já pela ciência.

Agora revelo meus estudos na astrofísica.
O princípio fundamental da análise espectral.
Posso depender da tua equivalência de emissão e absorção.
Usando meu telescópio, constatei de fato que as estrelas são feitas dos mesmos elementos encontrados na Terra. A química das estrelas é comparável a do Sol, pois seu estado físico é considerável de diversidades indicativas. Então, posso ser uma estrela.
Você também.

Hum... a morte dos segundos....

As antigas civilizações tinham idéias interessantes sobre o universo, e eu? Uso de técnica desconhecida para fazer minhas ligações.

Introduzo um sistema de constelações de origem não conhecida. Estou sozinha nas noções desse tempo, mas consegui estabelecer a ciência em progressão.
É surpreendentemente exata para o propósito que se destina, das efemérides anuais, eventos celestes esperados como aniversário.

Já na astronomia sideral, digo que no reino da gravitação das estrelas binárias, você fica com a sua e eu com a minha, sim, porque existem três ou quatro estrelas que giram em torno de apenas uma. Não vou girar por você, nem com você e nem perto de você. As estrelas múltiplas constituem por incrementos progressivos, a sua órbita complexa.
Posso no máximo pegar teu endereço depois...

Todos podemos ser estrelas variáveis já que alguns não possuem brilho próprio.
Algumas dessas estrelas são aparições temporárias que aparecem vindas quase do nada, e “explodem” em luminosidade e “apagam-se” lentamente até quase sua extinção.
Meus empreendimentos práticos foram, no entanto, ultrapassados e defasados diante uma coincidência de números.

O plano geométrico do meu sistema foi assim exposto com uma intuição magnífica. Mas o seu verdadeiro significado foi reservado a um Estranho.
Contudo, a lei da gravidade me salva, dizendo que cada partícula de matéria atrai outra com uma força diretamente proporcional a sua massa, e inversamente em versos à distância.

Na ausência de provas suficientes, fico num estado de equilíbrio dinâmico mapeando a existência de um massivo corpo, orbitando em meu universo.
A distância entre dois corpos celestes pode ser medida pelas mudanças aparentes nas posições quando vistas de diferentes pontos de observação.
Então, a medida da nossa distância só pode ser subentendida pelo ângulo que quero. Mas este ângulo é infinitesimal.

Por isso cerca de poucas estrelas teriam boas dimensões.

quinta-feira, 25 de março de 2010

QUÍMICA (uma variante do amor)

Eu posso começar sendo uma liquefação de um desejo.
Minha fusão termina quando começa a ebulição dos meus sentidos.
Eu posso ser simples, um átomo em sua porta. Uma Flora clara de cloro cl2.

Sei que nada sei dizendo que átomos se unem em suas diferenças compostas.
A água não é mais água, agora virou H2O.
Mesmo assim a união vale a pena mesmo nas diferenças homogêneas e heterogêneas dos sonhos.
Não precisamos ver as matérias, mas o interior de um sistema.

Se até as substâncias podem ser puras e simples, porque não a gente?
E mesmo pura quando mistura há os dois lados.

Descobri que entre duas pessoas pode haver uma relação monofásica e bifásica, podendo haver uma condensação conforme o tempo ou solidificação.

Às vezes me vêem como uma mistura azeotópica: 96% de álcool etílico e 4% de água destilada, pra ser uma loucura pancada.

Somos especialistas nestas misturas. Minha respiração, combustão se resume ao fenômeno químico de análise elementar?

Nossa separação é magnética depois de uma possível levitação, tamisação e catação de seres.
A distância será nossa flotação podendo ter uma variante ou cristalização, ou ainda, dissolução fracionada.

Precisamos agitar, aquecer e também diminuir a pressão.

Sou uma substância química com nome, símbolo e toda atomicidade

sábado, 20 de março de 2010

Beethoven

Música, música
As vibrações no ar são o sopro de Deus falando a alma dos homens
Música é o idioma de Deus
Os músicos são aqueles que mais se aproximam de Deus
Eles ouvem a sua voz e leem os seus lábios
Eles dão a luz aos filhos de Deus que o glorificam
Os músicos são assim
Se não forem assim, não serão nada

Van Gogh

Agora pode ser o indivisível do que poderia ser o sempre sem amanhã. Um campo de ilusões sem fim, colorido. O campo se move como Van Gogh desenhou. Tudo se transmite como Einstein anunciou. A mediação pode ser olhar para o infinito de estrelas na chuva.
Você consegue tocar a flor dos meus cabelos!
Enquanto não sei para onde ir, meu amor escorre nas pedras de um quadro. Arco-íris. Enquanto não sei para onde você vai, vago no universo e viajo com o vento.
Te encontro no final onde tudo se une e se completa nas mãos.

Velhas histórias roucas, velhas e tolas brincadeiras infantis. Vou para o mar casar a onda com a lua de prata. Vou vestida de flores ver as rosas orvalhadas. Vou ver você dormir. Será meu anjo na janela, minha borboleta amarela, minha lembrança de aquarela. Te sinto como essência da alma, livre. Me inspira como linhas sem soltar você de mim, assim sem fim. Natureza que liga e caminha, perdida por ai. Escondida por ai. Está demorando para acordar, cai da cama. Leva um susto. Volte a sonhar, rápido! Louca numa peça de teatro. Monólogo impróprio.

Foco naquilo desfocado que não sabemos o nome. Nossa viagem ao frio caminha sempre na primavera, estação minha e tua. Na avenida correndo da chuva, almoçando e rindo. Ficar sem fazer nada fazendo nada. Soltos pelo ar e respiração eu te conheço dentro do meu coração.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Day

"Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o SENHOR contemplou a terra, Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;" Salmos 102:19,20

Os meus vazios cheios

De tanta filosofia quero água morna Correr na grama para longe de gente morta Invisíveis olhos negros, pérolas negras Me levem daqui, lon...