domingo, 11 de julho de 2010

Até quando

Até quando...
Levo a vida sem a leveza do ser
Levando o olhar sem ver
Seguindo o caminho sem fim
Fim que um dia espero

Sinto o gosto amargo da ilusão
Ouço calar meu coração
Meu silêncio e minha razão

Até quando...
Vida que escorrega pelas mãos
Sinto o frio do dia
Chego no ponto de partida
Parto sem nascer

Até quando...
Tenho que lutar a cada hora pela vida de um dia
São armas que estão descarregando
O fogo se cruzando
A faca sem fio
O dia está terminando
Até quando?

2 comentários:

Letícia disse...

Lindo!
Grande abraço

Anônimo disse...

até sempre
sem perder a paz
sem perder o rumo
seu sumo sagaz
se equilibra
nas dúvidas da vida

Os meus vazios cheios

De tanta filosofia quero água morna Correr na grama para longe de gente morta Invisíveis olhos negros, pérolas negras Me levem daqui, lon...