terça-feira, 8 de novembro de 2011

Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social

Conceito de emancipação social
Crise das ciências sociais

Questões epistemológicas trabalhadas:
1)Democracia
2)Multiculturalismo
3)Internacionalismo operário
4)Questões de conhecimentos rivais
5)Produção não-capitalista

Razão Indolente
Razão Metonímica e razão proléptica
Sociologia das Ausências e Sociologia das Emergências

SA = 5 modos (monoculturas)
1) Monocultura do saber e do rigor
2)Monocultura da naturalização das diferenças
3)Monocultura da escala dominante
4)Monocultura do produtivismo capitalista
5)Monocultura do tempo linear

Substituir as monoculturas da sociologia das ausências por ecologias, para que as experiências ausentes se tornem presentes.

SE = (ecologias)
1)Ecologia dos saberes
2)Ecologia das temporalidades
3)Ecologia da transescala
4)Ecologia das produtividades
5)Ecologia do reconhecimento

Sociologia das Ausências = razão metonímica
Sociologia das Emergências = razão proléptica

Problema das sociologias das A e E = criar uma diversidade maior da realidade, se tornando mais rica, fragmentada e caótica.

Epistemologia do Sul = se baseia na ideia que não há justiça global sem justiça cognitiva global, sem justiça entre os conhecimentos. Ter uma nova maneira de relacionar os conhecimentos.

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Para uma nova cultura política emancipatória o materialismo histórico deixou uma questão fundamental: a questão colonial. O marxismo se apropria do saber científico em sua universalidade não dialogando com outras formas de exclusão. A teoria crítica é monocultural em um tempo intercultural.

MATRIZ DA MODERNIDADE OCIDENTAL

1) Conhecimento de regulação ( CR )
2) Conhecimento de emancipação ( CE )

O ponto A de cada conhecimento é a ignorância
O ponto B de cada conhecimento é o saber

CR= Ponto A (caos) B (ordem)
CE= Ponto A (colonialismo) B (autonomia solidária)

Esses 2 modelos estão inscritos na matriz da modernidade ocidental coincidindo com o capitalismo.

Para um renovação na cultura da política emancipatória se trabalha 5 desafios:
1) Criar subjetividades rebeldes
2) Lutar contra a política hegemônica e a identidade absoluta
3) Criar uma epistemologia do Sul
4) Criar utopias críticas
5) Diferenciar objetividade de neutralidade

Para isso analisar o pós-colonialismo de 2 visões:
1) Terminou o colonialismo político mas ficou o colonialismo social e cultural.
2) A primazia de um conhecimento criado pelo Norte-Sul em que o Sul esteja fora das construções teóricas.

Para a Epistemologia do Sul é preciso verificar onde está o sul e como ele poder ser contra-hegemônico. Quais são as formas de criar uma nova teoria para nossas realidades através das experiências. Analisar o pós-colonialismo nos dá uma terceira visão ainda: que das margens se pode ver melhor as estruturas de poder.

Trabalhar com 6 estruturas de poder que são medidas através do tempo, da sociabilidade e de ritmos.

1) Espaço-tempo doméstico
2) Espaço-tempo da comunidade
3) Espaço-tempo da produção
4) Espaço-tempo do mercado estrutural
5) Espaço-tempo da cidadania
6) Espaço-tempo mundial em cada sociedade

É através dessas estruturas de poder e de uma reconversão que se pode criar uma nova epistemologia do Sul. Tentar fazer uma democracia radical de alta intensidade substituindo as relações de poder por relações de autoridade compartilhada.

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