terça-feira, 28 de junho de 2011

Enquanto Chopin tocar...

E por quantas vezes mais tenho que escutar Romanza de Chopin para acreditar no amor?
Por todas as vezes que poetas e pintores, músicos e escultores foram recusados e negados o direito de amar?
Assim tenho que pagar!

Quantas vezes a arte não sucumbiu em sua mão por uma desilusão?
Em tantos requintes burgueses, como fizeram para demonstrar a paixão?
Como se conter em amar e não poder fazer do amor lar para morar?

Toda arte emana luz, sonhos, cartas, músicas com imagens, fragmentos de uma vida dedicada à paixão da natureza.
Em cada nota de um piano, em cada pincelada sobre uma tela, em cada frase de um romance, o amor existe, existe em mim como um todo que não posso separar. Em cada dúvida de Deus, em cada espaço vazio de mim, em cada dor e sofrimento lá está o amor. E se o amor não for Deus? E se o amor for somente amor?

Nos teus olhos vejo a luz incendiar o que a arte pode traduzir, em cada verso faço reviver o que eu quis de um artista e de um amor.

Sim, eu posso saber e sei dizer que eu te amo. Meu músico preferido, minha alma aquecida, meu pintor de fragmentos, meu artista de sonhos.
E tão longe pode estar destas árvores que me fazem dançar. São as mesmas árvores que no outono me estendem a mão com seus galhos secos me pedindo flores da primavera, coloridas e sortidas como nossos sorrisos devem ser.

E quando minha boca chegar perto da arte, da pura e profunda arte, minha boca ficará entreaberta e Chopin reinará, fazendo o amor em notas suaves como nosso primeiro beijo.
E sendo assim, me espere chegar. Espere chegar o amor que eu carrego na carruagem que vamos passear. É linda e tem flores para deitar. Eu vou chegar enquanto Chopin tocar e a arte reinar.
E que ainda sozinha, faço poesia para brincar de te esperar. Você vai me ver chegar enquanto Chopin tocar.

domingo, 19 de junho de 2011

*

Y todas las teorías que la vida existió
Me confundo en el pensamiento de ayer
Me pierdo en las reflexiones de los sabios antiguos
Recuerdo los sufrimientos que no tienen una comprensión
Trato de disfrutar de la hermosa idea de una vida
Voy a encontrar en la literatura para conocer la paz

Os meus vazios cheios

De tanta filosofia quero água morna Correr na grama para longe de gente morta Invisíveis olhos negros, pérolas negras Me levem daqui, lon...