quinta-feira, 10 de junho de 2010

Motivação ao nada

Sinto que como sou o que não fui ainda, eu não motivo ninguém a nada.
Acordo em lágrimas e molho o travesseiro amarelo.
Acordo embriagada de solidão e me desespero em busca de mais nada.
Pálido Ponto Azul.
Paris
Londres
Milão
Medellín
Ushuaia
Tantas cidades e eu aqui, você ai com seu não.
Muda? Não.
Me dizer sim ou não é algo que não vale, nem ticket paga.
As tuas linhas de expressão eu vejo por fotos e o meu desejo era caminhar na praia contigo
Peço perdão se mesmo assim não motivo
Motivo tive eu pra te dizer que mais uma vez eu perdi de mim mesma.


Nenhum comentário:

Os meus vazios cheios

De tanta filosofia quero água morna Correr na grama para longe de gente morta Invisíveis olhos negros, pérolas negras Me levem daqui, lon...