domingo, 9 de outubro de 2011

Salvador Dalí


minhas mãos se estendem as margens de um rio
meus olhos se estendem a viagem de um mar
meu corpo navega pela imensidão do pincel
minha tristeza é alegre na poesia

e se nada existir mais?
como vou te achar?
essas nuvens que não param de passar
esse pássaro que não para de cantar

e esse amanhecer que não para de levantar
essas voltas que a vida dá
e esse passado que parece sonho
essa realidade que não existe
esse vazio que transmite

só a pintura pode ficar
só a música pode ficar
só isso pode ficar em mim
Salvador Dalí
Salva a dor do fim

Os meus vazios cheios

De tanta filosofia quero água morna Correr na grama para longe de gente morta Invisíveis olhos negros, pérolas negras Me levem daqui, lon...